Em sua obra “A República”, Platão descreve alegoricamente a jornada de um homem que, após sair de uma caverna como essa e contemplar a verdadeira realidade além das sombras, sente a responsabilidade de retornar para buscar aqueles que ainda estão aprisionados. Esse é o meu papel com você neste texto. Quando usei os símbolos do espelho quebrado, corrente enferrujada, relógio parado, planta murcha e outros, descrevi o estado das pessoas presas em uma vida mediana, mas também descrevi como me sentia e quando me sinto quando sem rumo definido, onde os sonhos e projetos ficam enterrados sob camadas de insegurança e medo.

Assim como você, já enfrentei e enfrento minhas próprias sombras e descobri que não há passe de mágica para escapar e deixar de andar em círculos. Exige busca de suporte e um treino de habilidades necessárias para emergir e criar um novo caminho, tirando projetos e ideias do papel. Preste bem atenção no que disse, é busca de suporte e um treino de habilidades. É de suma importância não nos iludirmos com o apelo enganoso do coração, que nos leva a acreditar em soluções mágicas. A realidade da vida não se assemelha a um conto de fadas, onde um príncipe ou princesa encantada aparece para resolver todos os nossos problemas. Acreditar que a proposta dos sonhos vai cair no seu colo como um abracadabra qualquer é um pensamento ilusório. Acredite ou não, a verdadeira mudança de vida é uma jornada que exige uma série de ações e mudanças de paradigmas. Mas e se eu lhe dissesse que é possível desenhar transições em sua vida de maneira bem-sucedida e descomplicada? É verdade! Você já parou para pensar que pode existir um método e suporte para alcançar esse objetivo?